As dez mulheres mais influentes na história da ciência

Foram inúmeras as contribuições das mulheres à ciência. Embora em muitos casos não tenham recebido o devido reconhecimento, essas cientistas trouxeram grandes revoluções. Confira algumas delas:

1- Marie Curie

Nascida em Varsóvia no ano de 1867, Maria Sklodowska desvelou o papel de radioatividade na área médica.

Seus experimentos com polônio e rádio lhe renderam dois prêmios Nobel, tornando-se a primeira pessoa a receber duas premiações em diferentes áreas (física e química) e a primeira mulher a se tornar professora da Universidade de Paris.

Marie Curie morreu perto de Salanches (França), em 1934, de leucemia devido à continua exposição à radiação durante o seu trabalho. Sua filha mais velha, Irène Joliot-Curie, recebeu o Nobel de Química de 1935, ano seguinte à morte de Marie.

2- Rosalind Franklin

Nascida em Londres, em 1920, desempenhou um papel fundamental na descoberta da estrutura do DNA, ainda que nunca tenha obtido o merecido reconhecimento.

O câncer de ovário causado ​​pela exposição constante exposição à radiação em seus experimentos e o machismo que imperava na sociedade da época a privou do Prêmio Nobel de Medicina.

Prêmio que foi concedido aos seus companheiros de laboratório, em 1962, poucos anos após a sua morte.

3- Hypatia de Alexandria

Nascida em Alexandria (atual Egito), no final do século IV, é considerada por muitos a primeira mulher cientista da história.

Ela desenvolveu vários experimentos e foi a autora de vários tratados de matemática e astronomia, nenhum dos quais foi preservado.

Em idade avançada, foi brutalmente assassinada por uma multidão de cristãos, que a associaram ao paganismo que convulsionou a sociedade.

 

4- Jocelyn Bell

Nascido em Belfast, em 1943, Jocelyn Bell foi a primeira astrofísica que descobriu o sinal de rádio a partir de um pulsar que, a princípio, denominou de “Little green men” (pequenos homens verdes), imaginando que o sinal teria vindo de uma civilização extraterrestre.

Em 1974, Hewish e Martin Ryle receberam o Prêmio Nobel de Física pela descoberta dos pulsares, sem qualquer menção à obra de Bell.

 

5- Ada Lovelace

Nascida na Inglaterra vitoriana de 1815, esta amante da filosofia e da matemática tornou-se a primeira mulher programadora da história.

Ela trabalhou com Charles Babagge, o “pai da computação”, e em suas notas descreveu o primeiro algoritmo criado para ser processado por uma máquina, motivo pelo qual o Departamento de Defesa deu seu nome à uma linguagem de programação.

 

 

6- Lise Meitner

Nascida em Viena, em 1878, participou da descoberta da fissão nuclear, além de realizar importantes pesquisas em radioatividade e teoria atômica.

Mais uma vez, a sua contribuição foi ignorada no momento da pesquisa e foram outros os que receberam o correspondente Prêmio Nobel relevante, uma vez que estava em dupla desvantagem: era uma mulher e judia.

No entanto, o elemento 109 da tabela periódica recebeu em sua homenagem o nome de Meitnério.

7- Dorothy Crowfoot Hodgkin

Nascida no Cairo em 1910, recebeu o Prêmio Nobel de Química por seu estudo sobre moléculas de penicilina, insulina e vitamina B12 por meio de cristalografia, substâncias de interesse na concepção de tratamentos para várias doenças.

Com isso, tornou-se a terceira mulher a ganhar um Nobel depois de Marie Curie e Irene Joliot-Curie, filha da primeira.

 

 

8- Sophie Germain

Nascida em Paris, em 1776, às vésperas da Revolução Francesa, estudou matemática de forma clandestina e se correspondeu com os pesquisadores mais importantes de seu tempo, sempre sob um pseudônimo.

Apesar de fazer contribuições significativas para a teoria dos números e a teoria da elasticidade, nunca chegou a esculpir uma carreira em matemática, devido à superioridade arrogante de seus colegas do sexo masculino.

 

9- Rachel Louise

Nascida na Pensilvânia, em 1907, se destacou como escritora de ciência por seus artigos sobre conservação e recursos naturais.

O que incidiram sobre o uso excessivo de pesticidas, após a Segunda Guerra Mundial, cujas consequências persistem até hoje.

 

 

 

10- Janes Goodall

Nascida em Londres, em 1934, enfrentou muitas dificuldades para concluir sua formação, devido a restrições financeiras, mas finalmente obteve o título de doutora em etologia e viajou para a Tanzânia para observar comunidades primatas.

Seu trabalho científico foi uma referência para gerações de biólogos e primatólogos, embora tenha sido duramente criticado por sua metodologia, uma vez que ela não cumpria estritamente o método científico.

 

Fonte: Opinião e Notícia