Veja os dez cânceres mais comuns em homens e mulheres

Câncer é o nome dado a um conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum o crescimento desordenado (maligno) de células que invadem os tecidos e órgãos, podendo espalhar-se (metástase) para outras regiões do corpo.

Segundo o Inca, a estimativa é que sejam diagnosticados 175.760 casos novos de câncer a cada ano no Brasil - Imagem: Divulgação
Segundo o Inca, a estimativa é que sejam diagnosticados 175.760 casos novos de câncer a cada ano no Brasil – Imagem: Divulgação

Dividindo-se rapidamente, estas células tendem a ser muito agressivas e incontroláveis, determinando a formação de tumores (acúmulo de células cancerosas) ou neoplasias malignas.

As causas de câncer são variadas, podendo ser externas ou internas ao organismo, estando ambas inter-relacionadas.

As causas externas relacionam-se ao meio ambiente e aos hábitos ou costumes próprios de um ambiente social e cultural.

As causas internas são, na maioria das vezes, geneticamente pré-determinadas, estão ligadas à capacidade do organismo de se defender das agressões externas.

Esses fatores causais podem interagir de várias formas, aumentando a probabilidade de transformações malignas nas células normais.

O câncer de pele é o mais comum entre todos os cânceres e também o mais comum em ambos os sexos. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca), a estimativa é que sejam diagnosticados 175.760 casos novos a cada ano no Brasil, sendo 80.850 em homens e 94.910 em mulheres.

O valor corresponde a 29% do total estimado de novos casos de câncer em 2016, que é de 596.070 casos.

Veja a seguir os cânceres mais comuns em mulheres:

Câncer de mama

A detecção precoce aumenta as chances de cura - Fonte: Divulgação
A detecção precoce aumenta as chances de cura – Fonte: Divulgação

Cerca de 57.960 mulheres irão descobrir em 2016 que têm câncer de mama, de acordo com o Inca. O sintoma mais comum é o aparecimento de um caroço no seio.

A detecção precoce aumenta as chances de cura, por isso é importante fazer o autoexame, apalpando as mamas, e não deixando de fazer o exame de mamografia.

 

Câncer de cólon e de reto

O câncer colorretal abrange os tumores que acometem um segmento do intestino grosso (o cólon) e o reto. Se detectado precocemente, a doença é tratável e, na maioria dos casos, curável, segundo o Inca.

Grande parte dos tumores deste câncer se inicia a partir de pólipos, lesões benignas que podem crescer na parede interna do intestino grosso.

Uma maneira de prevenir o aparecimento dos tumores seria a detecção e a remoção dos pólipos antes de eles se tornarem malignos. O Inca estima 17.620 novos casos em mulheres em 2016.

Câncer de colo do útero

O Inca estima que 16.340 mulheres terão o câncer de colo do útero em 2016. A doença é causada pela infecção do Papilomavírus Humano, o HPV.

A infecção por este vírus é frequente e não causa doença na maioria das vezes. Porém, em alguns casos, pode acontecer uma alteração celular e a evolução para o câncer.

Essas mudanças das células são descobertas facilmente no exame preventivo (conhecido também como papanicolau), e podem ser curadas.

Câncer de pulmão

Na maioria dos casos, o câncer de pulmão está associado ao consumo de derivados de tabaco – Imagem: Divulgação

Em 90% dos casos diagnosticados, o câncer de pulmão está associado ao consumo de derivados de tabaco.

No Brasil, 10.890 mulheres terão o câncer ainda em 2016, de acordo com o Inca.

Os sintomas da doença dependem da localização do tumor no órgão, mas o paciente pode ter tosse seca, falta de ar, dor torácica, pneumonia e presença de sangue ao tossir.

Câncer de estômago

O câncer de estômago tem como fatores de risco o fumo e uma dieta com muitos alimentos processados ou excesso de sal.

De acordo com o Inca, cerca de 65% dos pacientes diagnosticados com câncer de estômago têm mais de 50 anos. Em 2016, 7.600 mulheres devem ser diagnosticadas com a doença, segundo o Inca.

Nos primeiros estágios do câncer no estômago o paciente pode não ter sintomas, mas o seu avanço causa sensação de inchaço depois de comer, náuseas, azia e indigestão.

Câncer de corpo do útero

O câncer do corpo do útero é o 7º mais comum entre as mulheres, e a estimativa é que 6.950 novas pacientes sejam diagnosticadas em 2016. A doença afeta a mucosa que reveste o corpo do útero internamente.

O câncer do corpo do útero quase não apresenta sintomas em sua fase precoce. Os primeiros sinais são sangramentos anormais ou corrimento vaginal com cheiro ruim.

Câncer de ovário

De acordo como Inca, o câncer de ovário é o tumor ginecológico mais difícil de ser diagnosticado e o de menor chance de cura.

Infelizmente, cerca de três quartos dos casos são detectados em estágio avançado, dificultando o tratamento. O instituto estima que 6.150 mulheres terão o câncer em 2016.

Câncer de tiroide

A glândula tireoide produz os hormônios que regulam o metabolismo - Foto: Divulgação
A glândula tireoide produz os hormônios que regulam o metabolismo – Foto: Divulgação

Em 2016, o Inca previu 5.870 novos casos em mulheres.

A glândula tireoide está localizada na parte da frente do pescoço, logo abaixo da laringe (cordas vocais), e produz os hormônios que regulam o metabolismo.

O câncer da tireoide pode ser considerado o mais comum da região da cabeça e pescoço e é três vezes mais frequente no sexo feminino, segundo o Inca.

Câncer linfoma não-Hodgkin

Os linfomas não-Hodgkin incluem mais de 20 tipos diferentes. O número de casos praticamente duplicou nos últimos 25 anos, particularmente entre pessoas acima de 60 anos, de acordo com o Inca. Cerca de 5.030 mulheres terão este câncer em 2016, segundo o instituto.

Os poucos conhecidos fatores de risco para o desenvolvimento são pessoas com deficiência de imunidade, em consequência de doenças genéticas hereditárias, uso de drogas imunossupressoras e infecção pelo HIV e aquelas que sofreram exposição a certos agentes químicos, incluindo pesticidas, solventes e fertilizantes.

Veja a seguir os cânceres mais comuns em homens:

Câncer de próstata

Quanto antes é diagnósticado e tratado, menores são os ricos - Imagem: Divulgação
Quanto antes é diagnósticado e tratado, menores são os ricos – Imagem: Divulgação

O câncer de próstata será diagnosticado em 61.200 em 2016, segundo estimativa divulgada pelo Inca.

Ainda de acordo com o instituto, em valores absolutos, este câncer é o sexto tipo mais comum no mundo e um dos mais prevalentes em homens, representando cerca de 10% do total de cânceres.

Sua taxa de incidência é cerca de seis vezes maior nos países desenvolvidos em comparação aos países em desenvolvimento.

Câncer de pulmão

Em 90% dos casos diagnosticados, o câncer de pulmão está associado ao consumo de derivados de tabaco. No Brasil, 17.330 homens terão o câncer ainda em 2016.

Os sintomas da doença dependem da localização do tumor no órgão, mas o paciente pode ter tosse seca, falta de ar, dor torácica, pneumonia e presença de sangue ao tossir.

Câncer de cólon e de reto

O câncer colorretal abrange os tumores que acometem um segmento do intestino grosso (o cólon) e o reto. Se detectado precocemente, a doença é tratável e, na maioria dos casos, curável, segundo o Inca.

Grande parte dos tumores deste câncer se inicia a partir de pólipos, lesões benignas. Uma maneira de prevenir o aparecimento dos tumores seria a detecção e a remoção dos pólipos antes de eles se tornarem malignos. O Inca estima 16.660 novos casos em homens em 2016.

Câncer de estômago

Em 2016, 12.920 homens devem ser diagnosticados com a doença - Imagem: Divulgação
Em 2016, 12.920 homens devem ser diagnosticados com a doença – Imagem: Divulgação

O câncer de estômago tem como fatores de risco o fumo e uma dieta com muitos alimentos processados ou excesso de sal. De acordo com o Inca, cerca de 65% dos pacientes diagnosticados com câncer de estômago têm mais de 50 anos.

Nos primeiros estágios, o paciente pode não ter sintomas, mas o seu avanço causa sensação de inchaço depois de comer, náuseas, azia e indigestão.

Câncer de cavidade oral

O câncer de cavidade oral inclui a mucosa bucal, gengivas, palato duro, língua oral e assoalho da boca.

Mais de 11 mil homens devem ser diagnosticados com a doença ainda em 2016, segundo o Inca.

Os fatores de risco são :idade superior a 40 anos, vício de fumar cachimbos e cigarros, consumo de álcool e má higiene bucal.

Câncer de esôfogo

Cerca de 7.950 homens serão diagnosticados com câncer de esôfago em 2016, de acordo com uma estimativa feita pelo Inca. Estão no grupo de risco para desenvolver este câncer aqueles que fumam e ingerem bebidas alcoólicas.

Câncer de bexiga

O tabagismo é o principal fator de riscos - Foto: Divulgação
O tabagismo é o principal fator de riscos – Foto: Divulgação

Para tentar identificar se o paciente tem câncer de bexiga é preciso analisar se há sangue na urina, mudanças nos hábitos urinários, passando a ir mais ao banheiro do que o habitual.

Além disso, o paciente sente dor ao fazer xixi e tem uma urgência em ir ao banheiro mesmo sem a bexiga cheia.

O Inca estima que em 2016, 7.200 homens serão diagnosticados com a doença.

Câncer de laringe

O câncer de laringe ocorre predominantemente em homens e é um dos mais comuns entre os que atingem a região da cabeça e pescoço.

Representa cerca de 25% dos tumores malignos que acometem essa área, segundo o Inca. O instituto estima que 6.360 homens terão a doença em 2016.

Leucemias

As leucemias são o décimo câncer mais comum em homens e devem se manifestar em 5.540 pacientes em 2016, de acordo com o Inca. A leucemia é uma doença maligna dos glóbulos brancos (leucócitos).

Ela tem como principal característica o acúmulo de células jovens anormais na medula óssea, que substituem as células sanguíneas normais. Os principais sintomas são anemia, infecções e até hemorragias.

Fonte: Notícias UOL