BrJac: A química analítica sob um novo olhar

A revista brasileira de química analítica BrJac nasceu para movimentar a comunidade científica. Diferente de outras revistas existentes, a BrJac foi criada sob um novo olhar, trazendo um formato inovador.

A revista traz em seu conteúdo, além dos tradicionais artigos científicos, um diferencial, a seção de entrevistas, que é feita com grandes lideres da química analítica, fornecendo um espaço para que eles possam falar das suas experiências e dos avanços já feitos na área. O que faz da revista uma referência futura para a história da química.

Todos os artigos passam por uma revisão de um especialista da área antes de serem publicados. Os critérios avaliados são: se o artigo de fato tem alguma contribuição, se o artigo é inédito e se artigo não tem erros conceituais.
Além disso, a revista também abre espaço para que as empresas patrocinadoras publiquem seus releases sobre suas novidades, claro que os leitores também podem participar.

“Os nossos leitores podem mandar cartas ou expor o seu ponto de vista sobre os assuntos abordados na revista. O nosso objetivo é gerar discussões inteligentes que possam agregar valores na área da química analítica” afirmou o editor chefe da BrJac, Prof. Lauro Kubota.

A revista tem circulação gratuita e tem como público alvo o meio acadêmico, como as universidades, e também o meio industrial.

Capa revista BrJac - Imagem: Divulgação
Capa revista BrJac – Imagem: Divulgação

“A revista é mandada para quem solicita, mas também para uma lista de todos os participantes que estava envolvidos na organização do congresso” disse.

A criação da BrJac

A ideia de criar uma revista específica sobre química analítica surgiu logo após o nascimento do Congresso de Química Analítica. No Brasil já acontecia a feira Analítica, na qual as empresas da área tinham a oportunidade de expor os seus novos equipamentos. No entanto, a feira não atraia a atenção do meio acadêmico, já que não havia palestras e discussões sobre os avanços realizados na área da química analítica.

Devido a isto, os organizadores da feira decidiram criar um congresso, e assim juntar a exposição dos equipamentos com o evento acadêmico, e com isto, a feira começou a chamar atenção não só das indústrias, mas também dos pesquisadores.

“A feira começou a ter exposição dos equipamentos comerciais e discussões dos avanços realizados na área, o que chamou a atenção de todos, tanto do pessoal que usa os equipamentos como de quem esta evolvido na pesquisa. E então, o conhecimento acadêmico transformava-se em negócios” concluiu Kubota.

O primeiro congresso foi muito bem sucedido e então teve-se a ideia criar uma revista que tivesse circulação no meio acadêmico e no meio empresaria. Junto com a DKK comunicações, que na época realizava a organização do congresso, foi feita a primeira edição da revista BrJac.

Editor chefe BrJac

Prof. Lauro Kubota, diretor do Instituto de Química (IQ) da Universidade de Campinas (Unicamp) e editor chefe da BrJac – Foto: Luciene Campos
Prof. Lauro Kubota, diretor do Instituto de Química (IQ) da Universidade de Campinas (Unicamp) e editor chefe da BrJac – Foto: Luciene Campos

O prof. Lauro Kubota, nomeado recentemente diretor do Instituto de Química (IQ) da Universidade de Campinas (Unicamp), é o editor chefe da revista de química analítica BrJAC.

Atualmente, o professor trabalha com o desenvolvimento de sensores. O objetivo é criar dispositivos que possam ser usados por pessoas leigas.

Os sensores serão capazes de fazer diagnósticos, tanto do ponto de vista clinico de saúde, como na agricultura, ou no meio ambiental.

“Quero que as pessoas possam ter estes dispositivos, tipo um kit, desta forma, não será necessário ir até o laboratório para realizar qualquer analise, o resultado saíra no local. As pessoas poderão testar a qualidade dos alimentos nas prateleiras dos supermercados, por exemplo” explicou o professor.